No dia 28 de novembro, a Vice-Presidente de Educação da Confederação Assespro representou a entidade e o setor privado de tecnologia no II Seminário Petrobras de Inteligência Artificial do Jurídico & TIC, um dos principais encontros nacionais voltados à inovação, ética e governança em Inteligência Artificial.
O evento reuniu lideranças dos setores público e privado, além de especialistas da academia, em um diálogo estratégico sobre os rumos da Inteligência Artificial no Brasil. Com um auditório lotado e mais de 780 participantes acompanhando online, o seminário destacou-se como um marco de engajamento e interesse pelo tema, refletindo a crescente importância da IA para o desenvolvimento nacional.
A abertura, conduzida por Cristiano Andrade, ressaltou a relevância da parceria entre as áreas Jurídica e de TIC na transformação digital da Petrobras e de outras instituições públicas.
Mesa 1 – A Implementação da IA Responsável nas Empresas
O primeiro painel, mediado por Eduardo Hargreaves e presidido por Luiza Rangel Veloso, abordou a aplicação ética da IA no ambiente corporativo. A Dra. Isabela Ferrari, Juíza Federal do TRF da 2ª Região, apresentou uma reflexão sobre os vieses algorítmicos e seus impactos sociais. Já Rodrigo Gama, Gerente de Legal Ops do BNDES, destacou a importância da rastreabilidade e da correção de vieses nos sistemas de IA.
O debate reforçou a compatibilidade entre inovação tecnológica e princípios éticos, alertando para a necessidade de práticas responsáveis no uso de algoritmos.
Mesa 2 – O Plano Brasileiro de IA e a Perspectiva do Setor Privado
Na segunda mesa, mediada por Raphael Lobato Collet Janny Teixeira e presidida por Adriano Marques Manso, o foco foi o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), discutido sob diferentes perspectivas.
André Rafael, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), apresentou os objetivos e desafios do PBIA. Em seguida, a Vice-Presidente de Educação da Confederação Assespro trouxe a visão do setor privado brasileiro, enfatizando a importância da soberania digital e do desenvolvimento tecnológico nacional conduzido por cientistas e profissionais do país.
Encerrando o painel, Felipe Portella destacou a infraestrutura de computação da Petrobras e o apoio da empresa a iniciativas de pesquisa em universidades e centros científicos brasileiros, fundamentais para o avanço da inteligência artificial no país.
O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial foi reconhecido como um marco estratégico para o desenvolvimento econômico nacional, unindo inovação, ética e competitividade em prol de um futuro digital soberano e sustentável para o Brasil.