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| Foto: UFAL | 
Pedido foi feito pelo Ministério Público Federal, em Alagoas
O Ministério Público Federal (MPF) pediu o bloqueio de R$ 1        bilhão da empresa Braskem por não ter apresentado proposta de        acordo para inclusão de novos imóveis no programa de compensação        financeira.
      Por Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís
      Com o acelerado afundamento do solo (foto) em áreas de Maceió,        em Alagoas, a Defesa Civil atualizou o mapa de risco no mês        passado e a Justiça Federal determinou a inclusão do bairro Bom        Parto no programa de realocação da Braskem.
      No entanto, em audiência de conciliação na última terça-feira        (12), a empresa não apresentou proposta, nem cronograma para        implementar as medidas determinadas pela Justiça. 
      Se a Braskem continuar descumprindo a ordem, o MPF pede que        seja aplicada uma multa ao presidente da empresa, no valor de R$        50 mil por dia.
      Recurso
      De acordo com o Ministério Público Federal, a empresa disse vai        recorrer da decisão. A Agência Brasil tentou contato com a        Braskem, mas não obteve retorno.
      Em nota recente, a Braskem informou que já desembolsou mais de        R$ 9 bilhões com ações adotadas em Alagoas, incluindo indenizações        e medidas socioambientais e econômicas. Acrescentou que cerca de        40 mil pessoas de mais de 14 mil imóveis foram realocadas em        quatro anos pelo Programa de Compensação Financeira.
      Ainda sobre as vítimas, nessa quarta-feira (13), representantes        da prefeitura de Maceió se reuniram com a Advocacia-Geral da União        para debater aspectos técnicos e jurídicos das reparações. Nesta        quinta-feira (14), a AGU tem reunião com o governo de Alagoas.
      Um novo equipamento para monitorar a movimentação do solo        próximo da mina nº 18 foi instalado e iniciou o envio dos dados        para a Defesa Civil de Maceió. O aparelho anterior ficou        comprometido com o rompimento da mina no último domingo (10).
      O novo equipamento transmite os dados em tempo real e com        precisão de milímetros. Porém, ainda são necessários        aproximadamente 10 dias de análise para calibração do aparelho. Já        os outros equipamentos, que fazem a medição nas demais minas no        subsolo de Maceió, seguem funcionando.
    


